domingo, 13 de novembro de 2011

Queijos brasileiros


Queijo Prato
Este queijo surgiu em 1920 a partir da tentativa de colonos dinamarqueses em produzir o queijo Fynbo. Como este queijo tinha um formato cilíndrico baixo, os fiscais do ministério da agricultura, que nunca tinham ouvido falar deste queijo chamaram-no de "prato". É um queijo macio de massa prensada, de coloração amarelada graças ao urucum e de sabor suave.


Queijo Cobocó
Este queijo é uma variação do queijo prato. Foi criado inspirado no gouda, holandês e no dambo, nos anos de 1920 em Aiuruoca, Minas Gerais, por imigrantes dinamarqueses. Feito com leite de vaca integral pasteurizado, possui sabor amanteigado, cor amarelada também obtida a partir do urucum, de consistência macia, com crosta fina, lisa e comestível.


Queijo de Colônia
Queijo Colônia ou Queijo colonial é um tipo de queijo fabricado na área serrana do estado brasileiro do Rio Grande do Sul. É um dos ícones da gastronomia gaúcha. Também é produzido no estado de Santa CatarinaEsse queijo é feito mediante produção artesanal. Normalmente passa por um processo de cura, que pode levar alguns meses. O envelhecimento dá a esse queijo sua característica mais marcante: um interior macio de sabor complexo e levemente picante, envolvido por uma sólida casca amarelada  com a presença de bolor esbranquiçado, o qual não altera a qualidade do produto. Quanto mais envelhecido, maior e mais dura fica a sua crosta, e o sabor do produto fica mais picante e marcante.


Queijo de Minas Frescal
Queijo minas frescal ou simplesmente queijo minas é um queijo brasileiro, o qual é o único que possui regulamento técnico de identidade de qualidade que descreve o Queijo Minas Frescal como sendo " o queijo fresco obtido por coagulação enzimática do leite com coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não com ação de bactérias lácticas específicas." 
Esse queijo possui massa crua, consistência mole, alta umidade e portanto menor prazo de validade e maior 

perecibilidade, possui coloração leitosa e sabor suave.



Queijo-do-Reino
É uma variedade de queijo semiduro e maturado, que tem a forma arrendondada e a casca avermelhada. A sua forma tradicional de apresentação é a embalagem de lata, geralmente vermelha.
No período em que permaneceu no Brasil, a corte portuguesa importava queijos Edam da Holanda, via Portugal. Mais tarde, em 1880, na região da Mantiqueira, em Minas Gerais, produtores brasileiros começaram a produzir um queijo inspirado no Edam para suprir a demanda pelos "queijos dos nobres portugueses". Foi assim que surgiu o queijo-do-reino, que foi portanto o primeiro queijo curado industrializado do Brasil. A origem de seu nome seria em virtude de este ser inicialmente fabricado para consumo dos nobres do Reino de Portugal, que na época estavam estabelecidos no Brasil. Posteriormente, seu consumo se popularizou entre as classes mais abastadas do país e hoje em dia é amplamente consumido.



Queijo Canastra
É um tipo de queijo brasileiro, originário de Minas Gerais. De fabricação artesanal é um tipo de queijo minas (frescal) que, na região Centro-Oeste tem o nome de Canastra. É produzido com o leite de vaca, tendo sabor diferenciado, obtido a partir dos pingos de água (soro) que escorrem do queijo ressecado com sal grosso, que são misturados ao leite da produção seguinte. Essa combinação dá sabor, textura e aroma ao queijo canastra.
O queijo Canastra típico, que foi tombado pelo Iphan e é reconhecido como tal pelas associações de produtores da região, levando a denominação de “Queijo Minas Artesanal da Canastra”, além de ser feito nos municípios que compõem a região tem, como ingredientes obrigatórios, o leite de vaca, cru e integral, a cultura láctea natural (chamada “pingo”), o coalho e o sal.
A consistência do queijo deve ser semi-dura com tendência a macia, de natureza manteigosa, compacta, e a cor branca-amarelada, com casca amarelada, sem trincas. Seu formato é cilíndrico, com altura em torno de 6 centímetros, diâmetro de 15 a 17 centímetros, peso de 1 a 1,2 quilos, apresentando sabor ligeiramente ácido, não picante e agradável.
Catupiry
Foi criado, em 1911, por Mário e Isaíra Silvestrini, um casal de imigrantes italianos, na estância hidromineral de Lambari, em Minas Gerais. Em 1934, foi aberta no bairro da Barra Funda, São Paulo, a primeira fábrica do queijo. Muito embora o Catupiry não seja um tipo de queijo, devido a sua popularidade a palavra passou a ser sinônimo de um requeijão muito cremoso, usado como complemento em variadas receitas da culinária brasileira. Possui sabor suave,  cor leitosa e textura pastosa.
Queijo Coalho
É um tipo de queijo produzido por fermentação e coagulação, tradicionalmente fabricado na região Nordeste do Brasil. Uma das características esperadas do queijo de coalho é a resistência ao calor (o que faz com que este possa ser assado e tostado). O queijo de coalho é muito popular e tradicional no Nordeste do Brasil. Consiste de um queijo de massa branca, pouco salgado e levemente ácido, casca quase uniforme com a massa interna, dependendo do tempo de maturação.


Queijo Manteiga
Também conhecido como queijo de manteiga, requeijão do sertão ou requeijão do norte, trata-se de um queijo típico da região do nordeste brasileiro, sendo fabricado principalmente na região do Seridó, no Rio Grande do Norte. O queijo manteiga é obtido sem adição de coalho, já que a massa é obtida por desnaturação ácida, cozido no tacho à lenha junto com o soro desnatado por cerca de cinco horas. O leite utilizado geralmente é cru, sem processos de pasteurização. Após este processo, ele se transforma em um queijo gorduroso, de massa amarelada e casca levemente rija que, geralmente, tem as iniciais de quem o produz marcadas com ferro em brasa. Se apresentam em formato de paralelepípedo que variam de 2 a 10 kg.

Requeijão
O requeijão é uma variedade de queijo, de consistência pastosa, cuja massa é formada pelo soro do leite coalhado sob a ação do calor. No Brasil, o termo "requeijão" também se aplica a um tipo de queijo sólido, de cor amarela, feito de leite, muito encontrado na culinária do interior paulistamineiro e do sul baiano. Entretanto, a palavra alude mormente ao tipo mais comum e mais consumido: o cremoso.



Serro
é um tipo de queijo brasileiro, originário da cidade e região do SerroMinas Gerais. A receita deste queijo foi trazida para o Brasil no século XVIII por portugueses que vieram da região portuguesa da Serra da Estrela. Em Minas, a técnica foi adaptada e o queijo do Serro, mais úmido e ácido, é valorizado no mercado.
A produção da iguaria tem estreita ligação com a comunidade, motivo que levou a Associação de Amigos do Serro e Secretaria de Cultura do governo mineiro a enviarem ao IPHAN o pedido para reconhecimento da técnica de produção como patrimônio imaterial, cujo processo foi concluído e anunciado oficialmente em 15 de maio de 2008.Este queijo tem massa branca, fina, homogênea, sem trincas e consistente. A casca normalmente é lisa e esbranquiçada e, ao ser curada, tende a ficar com uma crosta fina e amarelada. É cilíndrico, pesa entre 725 e 1.250 gramas, tem cerca de 14 cm de diâmetro e altura entre 4 cm e 6 cm.


Queijo do Marajó
Este queijo é produzido a parti do leite de búfala, no estado do Marajó localizado na Região Norte do Brasil. Possui sabor suave e textura granulosa. Atualmente seu padrão de produção ainda está sendo regulamentado, por tanto o consumo deste queijo é intimo e reservado a população paraense.



sábado, 12 de novembro de 2011

Vamos de linguiça de forno com polenta!



Aqui em casa com-se bem! E come-se de tudo também.
Tem um tempo que eu já estava com desejo de comer linguiça toscana, e tratei de providencia-las durante minha última ida ao supermercado. Sem muita ideia de como iria prepara-las (pois aqui em casa não tem churrasqueira, grill ou algo que faça as vezes dos mesmos) e eu não gosto muito de frituras, só me restava o forno (bendito). Então de última hora eu fervi 4 linguiças com água até cobri-las, por mais ou menos uns 10 mn, depois de cozidas eu as coloquei em um pirex e temperei com 1 colher de sopa de molho de soja, 1 colher de azeite, 2 dentes de alho cortadinhos, rodelas de cebola e pimentão vermelho o quanto baste, 3 folhas de louro e manjericão fresco. Levei ao forno a 230°C até os temperos secarem e as linguiças adquirirem aparência tostada. 
Enquanto assavam eu preparei uma polenta bem simples para o acompanhamento, fervi 1/2 L de água com uma colher de sopa de manteiga e 1/2 tablete de caldo de frango, acrescentei à essa mistura 100g de fubá de milho, abaixei o fogo e misturei vigorosamente. Provavelmente sua polenta também vai empelotar, normal! Porém cansativo, então para polpar meu braço eu usei um mixer de alimentos para desfazer os carocinhos de fubá e deixar minha mistura bem lisinha, cozinhei mais 5 mn depois de levantar fervura.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Camarões refogados com banana


Sou louca por camarão, tirando o inconveniente de limpa-los é sempre super simples para preparar e ótimo para servir em qualquer ocasião. Estes da foto foram preparados para um singelo almoço de mãe e filha, em um dia da semana que sobra um tempinho para dar uma pausa na correria e sentar calmamente à mesa, comendo uma deliciosa refeição e conversando sobre coisas corriqueiras com uma companhia agradável.
Para preparar este prato, eu  usei 400g de camarão rosa descascados e limpos, 2 bananas prata, 1/2 cebola picada, uma pitada de açafrão, 1 e 1/2 colher de manteiga, 1 colher de sopa de azeite de dendê, uma pitada de sal e temperinhos verdes tipo cebolinha e coentro.
Em fogo baixo, doure a cebola no azeite de dendê, acrescente os camarões, refogue, acrescente o açafrão, os temperinhos verdes e meia colher de manteiga, deixe cozinhar em fogo baixo tampado até estarem completamente cozidos. Retire os camarões e disponha em um refratário, na mesma panela, derreta o restante da manteiga e doure as bananas cortadas em rodelas, depois de prontas, acrescente todo o conteúdo da panela sobre os camarões que estão no refratário e sirva.



Pizzas pra que te quero!


Quem não gosta de pizza? Excerto meu pai, não conheço mais ninguém que não goste. E para facilitar minha vida, minha mãe sempre mandou bem na cozinha e costuma fazer pizzas deliciosas. Porém, como já não moro mais com ela e atualmente com um noivo a tira colo,  eu tenho que dar meus pulinhos aqui em casa para para satisfazer meus desejos e o dele (Emanuel) também. Ontem preparei duas pizzas, uma marguerita e outra de calabresa com cebola. Vou postar aqui a receita da massa de pizza da minha mãe.

Massa de pizza

Ingredientes:
500g de farinha de trigo
2 colheres de leite em pó
1 colher de fermento biológico seco
150ml de óleo de soja
250ml de água

Modo de preparo:
Em uma tigela grande, misture o óleo, o fermento e o leite em pó até tudo se dissolver, em seguida vá acrescentando aos poucos a farinha de trigo, alternando com a água, sove bem a massa, divida a massa em três ou quadro bolinhas, cubra a tigela com um pano limpo e deixe fermentar por cerca de 40 minutos. Abra as bolinhas em forma de pizza, unte levemente com óleo três assadeiras de pizza, cubra com o recheio de sua preferencia e leve ao forno à 200-230°C por 25 mn.